Cuvas de crescimento de crianças com síndrome de Down

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CURVA DE CRESCIMENTO EM CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

A Síndrome de Down é uma anomalia genética que pode se manifestar por meio de três variações: a trissomia do cromossomo 21, que é o tipo mais comum, presente em 95% dos casos; a translocação, que tem um gene conectado em outro cromossomo que pode ser no par 14 ou 22, e o mosaico, que tem algumas células com 46 cromossomos e outras trissômicas.
Trata-se de um acidente genético que ocorre em média em 1 a cada 800 nascimentos, aumentando a incidência com o aumento da idade materna. Atualmente, é considerada a alteração genética mais frequente e a ocorrência da Síndrome de Down entre os recém-nascidos vivos de mães de até 27 anos são de 1/1.200. Com mães de 30-35 anos é de 1/365 e depois dos 35 anos a frequência aumenta mais rapidamente: entre 39-40 anos é de 1/100 e depois dos 40 anos torna-se ainda maior. Acomete todas as etnias e grupos socioeconômicos igualmente. É uma condição genética conhecida há mais de um século, descrita por John Langdon Down e que constitui uma das causas mais frequentes de deficiência mental (18%).
No Brasil, de acordo com as estimativas do IBGE realizadas no censo 2000, existem 300 mil pessoas com Síndrome de Down. As pessoas com a síndrome apresentam, em consequência, retardo mental (de leve a moderado) e alguns problemas clínicos associados
Crianças com Síndrome de Down apresentam várias malformações ou problemas associados com frequências variáveis: cardiopatia, atresia do duodeno, fístula traqueosofágica, pâncreas anular, hipotireoidismo, doença celíaca, disfunções imunológicas, distúrbios de audição e visão, doenças ortopédicas (instabilidade atlanto-axial) e leucemia. Além dessas enfermidades, a obesidade tem sido descrita como frequente nessa síndrome.
O fenótipo da SD se caracteriza principalmente por: pregas palpebrais oblíquas, para cima, epicanto (prega cutânea no canto interno do

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