Culturas puras

1. INTRODUÇÃO
A identificação de microrganismos constitui um dos trabalhos mais importantes executados pelo microbiologista. Ela se faz necessária, por exemplo, no diagnóstico de microrganismos patogênicos, e é condição essencial para realização do tratamento adequado.
Para identificar uma espécie bacteriana requer-se a observação de um conjunto complexo de características. Para obter-se uma identificação exata, é necessário que se proceda desse modo, pois na maioria dos casos muitas espécies distintas apresentam mesma morfologia e metabolismos semelhantes.
As características básicas para a identificação/classificação devem esclarecer os seguintes aspectos morfobiológicos dos microrganismos, como morfologia celular, fisiologia, ecologia, genética e características culturais, que é as formas de crescimento das colônias em diferentes meios de culturas.
As características que os microrganismos apresentam ao crescerem em meios de culturas são expressões fenotípicas do material genético e, portanto, são muito uteis na sua identificação, embora sejam sempre utilizadas em identificação preliminar.
As observações são realizadas em culturas em meios sólidos (gelatinosos), em placas, onde podemos observar o tamanho (mm), morfologia (forma, bordo ou margem e elevação), pigmentação, aspectos e consistência.
A obtenção de culturas puras, também denominadas isolamento, é um dos principais procedimentos para que se possa realizar estudos sobre microrganismos. Ela também é necessária nos produtos comercias e industriais, como inoculantes e antibióticos.
O método mais prático para a obtenção de colônias isoladas consiste na semeadura em superfície, em meio de cultura, até o esgotamento do inoculo. O inoculo é progressivamente diluído, de modo a obter-se no final, células isoladas que darão origem a colônias puras, que são colônias com indivíduos com as mesmas características genéticas.

2. OBJETIVOS

3.1. Caracterizar morfologicamente colônias de bactérias.