Culinária regional

“Existe uma culinária Brasileira ou existe culinárias regionais?

O texto “MOBILIDADE, IDENTIDADE E GASTRONOMIA” relata sobre a culinária brasileira e coloca em questão se realmente existe essa culinária brasileira, mas se existe, a mesma abrange todos os estados, pois temos uma saga de migrações internas brasileiras e São Paulo é um bom exemplo disso onde o autor também coloca em questão a migração de estrangeiros como japoneses, italianos, alemães, africanos, portugueses e paraguaios.
Ocorre a mesclagem das etnias. As culturas indígenas se misturam com outras culturas e o mais surpreendente é que a identidade nacional desse brasileiro, além de estar em permanente construção, é caracterizada justamente pelas misturas mais exóticas. Os pescadores da Ilha Comprida, no litoral paulista, têm quase todos a forte marca física de sua recente herança indígena tupi; mas muitos falam com sotaque japonês.
Os brasileiros, desde os primeiros momentos de sua história, não pararam de migrar de um lugar para outro, e deste para mais outro. Na nossa formação histórica colonial, já tivemos um determinante decisivo tanto de nosso espaço quanto de nossa organização social: os constantes deslocamentos de bandeirantes, vaqueiros, mineradores, tropeiros e até agricultores pelo vasto território.
Com a revolução industrial ocorreram muitas migrações, pois era a tecnologia chegando e novos materiais surgindo no mercado com a necessidade de mão de obra. Os nordestinos foram o que mais migraram nesse período.
No Nordeste, os crioulos, cafusos e mamelucos que ficavam de fora da escravidão colonial também partiram para virar o mundo, principalmente no lombo de mulas e tocando bois e cabritos. Enquanto os brancos e mestiços ricos do litoral se acomodavam na modorra da Casa Grande, a maioria dos homens livres ganhava o Agreste e o Sertão criando gado.
O texto fala muito sobre a descoberta da culinária Brasileira e que dependerá de muitos estudos para chegarem a tal