Crises do Piigs Europa

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Seguindo a característica neoliberal de interdependência dos mercados financeiros, em junho de 2010, tivemos uma queda generalizada nas bolsas de valores pelo mundo. Tudo isso devido ao anúncio do não cumprimento do pagamento das dívidas públicas de alguns países da União Européia. Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha, não puderam honrar seus compromissos financeiros criando o grupo do PIIGS (Spain em inglês).

A crise financeira mundial de 2008, ainda provoca efeitos colaterais pelo mundo, e um deles, foi exatamente o alto índice alcançado das dívidas públicas do grupo do PIIGS causando fuga de capitais e queda nas bolsas. A crise financeira mundial fez com que governos de todo o mundo agissem no sentido de socorrer entidades financeiras em dificuldades econômicas, então esses governos diminuíram os impostos, aumentaram as linhas de créditos e intervieram diretamente na compra de ações de bancos, seguradoras, montadoras de automóveis e outras empresas em sérias dificuldades financeiras. Tudo isso para evitar um mal maior que seria um colapso generalizado da economia mundial. Ou seja, essa intervenção governamental na economia significa que no momento de crise, os governos acabam arrecadando menos e investindo mais, esse é uma situação que exige equilíbrio fiscal.

Os países que dispunham de reservas cambiais e que tinham contas equilibradas passaram pela onda inicial da crise com certo grau de tranqüilidade, já aqueles que não tinham reservas consideráveis e que já estavam com altas dívidas públicas e com déficits fiscais acabaram aumentando ainda mais as suas dívidas e acabaram entrando em uma situação econômica crítica.

Foi o caso do PIIGS, que elevou o risco de investimento da União Européia a índices muito elevados, inclusive o risco Europa chegou a ficar mais alto que o risco Brasil. O rombo nas contas públicas dos países do PIIGS ultrapassam muito os índices recomendados pela União Européia em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) desses

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