Crise Juridica
A crise no ensino Brasileiro não é algo que se iniciou nos dias de hoje já é algo antigo. Essa crise é algo que vem preocupando bastante. Foi feita uma pesquisa em 2012 pelo ministério da Educação onde 98% das crianças entre 6 e 14 anos estavam matriculadas nos primeiros anos do aprendizado formal, no segmento de jovens que devem cursar o ciclo médio, de 15 a 17 anos de idade, 15,8% não estudavam.
Podemos dizer que a crise do ensino tem sido uma, se não a maior crise vivida atualmente. Para isso temos que analisar as necessidades que provocam essa crise no ensino de modo geral, e no ensino jurídico.
O Brasil infelizmente ainda é um pais muito dependente, que diferente dos países desenvolvidos não possui um ensino pleno. É esperado das escolas que elas façam, com que diminua as diferenças sociais, que não tenha diferença entre as classes, que promova a igualdade.
Há uma interação entre o sistema educacional e o sistema político-econômico que nos impõe regras e práticas despidas de ética.
Os professores, levam a pensar também na santidade de lei enquanto instrumento de controle social da classe dominante.
O ensino jurídico vive uma crise onde não se sabe para onde vai, da onde veio, para que serve. O autor Horário Wanderlei Rodrigues, na sua obra, cita Lyra Filho, que fala um pouco sobre essa crise ele diz:
“É evidente que uma reforma global do ensino jurídico (...) exigiria condições de viabilidade que estamos longe de entrever. Porém, ainda que atuando em campo mais limitado, é preciso ter sempre em vista o delineamento inteiro. Pois com ele é que discernimos o Direito apresentado no sistema tradicional como verdadeira mutilação, que apresenta as sobras torcidas do que realmente o Direito é. (...) E esta já é uma contribuição ao processo geral, histórico, de superação, que evidentementetranscende a reforma do ensino jurídico em si, ou mesmo a MORAIS, Regis de. Entre a educação e a barbárie, concepção global do Direito.