Crise estado nação

Escola Secundária Santa Maria do Olival - Tomar

Disciplina: História A
Aluna: Filipa Alexandra Calado de
Oliveira
Data: 06.Maio.2012
Ano/Turma: 12ºE

Nº: 27

A Crise do Estado-Nação
O conceito de Estado-Nação define-se como a união de um povo sob um mesmo poder soberano, união esta que se identifica através de uma bandeira, de um hino, de uma constituição nacional, dos órgãos de poderes nacionais, de uma cultura própria.
Esta forma de representação política surgiu com as lutas liberais europeias do século XIX, com a queda dos impérios após a 1ª
Guerra Mundial, com as vagas de descolonização do segundo pósguerra e com o fim da bipolaridade da Guerra Fria, com a queda da
URSS nos anos 90. Os Estados-Nação expandiram-se pela Europa e, progressivamente, por todo o mundo.
No entanto, com a entrada do novo milénio, dois factores essenciais contribuíram para a crise do Estado-Nação: os conflitos étnicos e anseios independentistas dentro de cada Estado e a globalização (existência de uma economia internacional, dos media, da comunicação eletrónica, do crime organizado transnacional, da migração, da questão ambiental, etc). O Estado-Nação encontravase em crise porque não conseguia resolver os problemas transnacionais sozinho nem as crises internas que o enfrentavam.

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As tensões étnicas: Depois do fim da
Guerra Fria, e consequente limite do controlo de determinados povos pelos dois blocos, muitos sentimentos nacionalistas emergiram, procurando os

autodeterminação. exacerbados, povos
Estes

a

sua

nacionalismos

traduzidos

em

vários

movimentos opostos dentro de um mesmo território, geraram consequências dramáticas que os Estados-nação tiveram grande dificuldade em resolver: genocídio, refugiados e catástrofe humanitária.

As migrações: Nos finais do século XX e início do séc.
XXI, os países desenvolvidos tornaram-se nos

principais

destinos de