Crise Economica 2008

UNIDADE ACADEMICA DE ENGENHARIA AGRICOLA Tema Impacto da crise econmica de 2008 no agronegcio brasileiro. Aluno Antonio Ananias de Sousa Neto. Matrcula 114110670. Professor Mozaniel Gomes da Silva. Turma 01 Disciplina Economia e Agronegcio. O agronegcio no est imune aos efeitos da crise mundial. Embora seja o ltimo setor a sentir as consequncias de qualquer turbulncia econmica, uma eventual deteriorao da situao na zona do euro e nos Estados Unidos pode retrair a demanda e derrubar os preos dascommoditiesagrcolas no mercado internacional. Com a crise global instalada no quarto trimestre de 2008, o agronegcio brasileiro viveu em 2009 uma conjuntura bem diferente daquela registrada nos ltimos perodos. A crise econmica mundial atingiu com intensidades diferentes as vrias cadeias produtivas do agronegcio, principal responsvel pelo desempenho positivo da balana comercial e um dos esteios do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, pela combinao perversa de cinco fatores Escassez e o alto custo do crdito Queda de preos dos produtos no mercado externo Medidas protecionistas, com aumento de tarifas, mudanas das cotas e elevao de subsdios Reduo da demanda dos pases compradores, como Rssia e ndia Estiagem na Regio Sul. Desde a criao do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), em 1995, o governo federal tem liberado recursos a taxas de juros subsidiadas para os agricultores com menor escala de produo. Apesar dos obstculos enfrentados na renegociao de dvidas para a tomada de novos recursos, esse segmento aparentemente foi menos afetado pela escassez de crdito provocada pela crise global. Em contraposio, as cadeias produtivas maiores, ligadas a alimentos, fibras e energia voltadas s exportaes, desenvolveram mecanismos de financiamento da produo predominantemente de maior escala e perfil empresarial. Tendo como garantia a produo prevista, corporaes nas reas de insumos agropecurios, agroindstrias de alimentos e empresas de trading passaram a fornecer um