Crise de 29

2606 palavras 11 páginas
RESENHAS

1929: A GRANDE CRISE
Dirceu Marchini Neto1

Resenha da obra: GALBRAITH, John Kenneth. 1929: A Grande Crise. São Paulo: Larousse do Brasil, 2010 (189 Páginas).

John Kenneth Galbraith, economista e filósofo keynesiano2, professor da Universidade de Harvard, escritor e ex-embaixador dos Estados Unidos da América na Índia, nascido no
Canadá e naturalizado estadunidense, em 1954 escreveu o livro 1929: A Grande Crise, livro que teve inúmeras reimpressões, inclusive em línguas estrangeiras, principalmente em épocas de novas crises de mercado e bolhas especulativas nos Estados Unidos (o original foi publicado em Inglês, com o título The Great Crash, 1929). A edição que lemos e que resultou nessa resenha é a da Editora Larousse do Brasil, de 2010.
Nesta obra, o autor discorre sobre o colapso econômico que abalou a economia norteamericana e a de grande parte do mundo ocidental no final da década de 1920 e ao longo da década de 1930, causado por práticas especulativas, elevação dos preços de ações e de imóveis, o que atraiu compradores e aumentou ainda mais os preços e as expectativas otimistas, até culminar na crise de 1929. Seria a ilusão dos estadunidenses, que pensavam que a especulação de títulos mobiliários traria dinheiro fácil para todos, uma das causas da crise? Seria o desejo de ficarem ricos rapidamente e com pouco esforço a causa da bolha imobiliária? Essas são questões abordadas no livro de Galbraith.
O livro possui uma Introdução, datada de 2009, escrita por James Kenneth Galbraith, filho de John Kenneth Galbraith, que compara e analisa as crises de 1929 e de 2008, afirmando que “em ambos os casos o governo sabia o que devia fazer”, mas não o fez, referindo-se ao governo dos Estados Unidos da América. Para James, a crise de 2008 é consequência de fraudes imobiliárias praticadas pelo governo, bancos, agências de averiguação de riscos e mutuários, que em alguns casos contraíram hipotecas que sabiam que não teriam como pagar.

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