Crise Conversiva

1438 palavras 6 páginas
Crise Conversiva ou Transtorno Conversivo

Não é considerada uma doença, mas uma situação momentânea ou temporária de perda ou alteração da função motora, sensorial não simulada, ou seja sem a influência direta da pessoa.
Os sintomas sensoriais são perda ou diminuição de parte, ou de todos os sentidos e desordem nervosa caracterizada por sensações anormais e alucinações, por exemplo, a disfagia é igual para sólidos e líquidos. Pode observa-se, consoante os casos, ausência de resposta a estímulos dolorosos, resistência à abertura passiva dos olhos ou a movimentos passivos dos membros, posturas bizarras. No “coma” o reflexo oculovestibular (administração de água fria no ouvido) determina nistagmo (movimento rápido e involuntário de globo ocular), dado que o doente não está em coma. Na “cegueira” as pupilas reagem à luz e o paciente evita choque traumáticos com os obstáculos. Estreitamento do campo de consciência, “movimentos” assincrônicos da esquerda e direita e resistência a ter a boca e o nariz fechados durante o ataque apontam para uma crise conversiva. As “quedas” ocorrem na presença de terceiros e habitualmente não trazem consequênicas. As “convulsões” não se acompanham de mordeduras de língua ou de emissão de urina. Pode observas-se uma “anestesia” conversiva de um pé ou de uma mão pode seguir um padrão chamado de “luvas e meias”, com perda uniforme (sem gradiente de proximal para distal) de todas as modalidades sensoriais (isto é, tato, temperatura e dor), acentuadamente demarcada por região anatômica, ao invés de dermátomos. A crise conversiva constitui uma manifestação da clássica histeria, sendo de duas a cinco vezes mais frequentes entre as mulheres, e a faixa etária mais comumente acometida é a de adolescentes e adultos jovens, em geral ocorre do final da infância aos primeiros anos da idade adulta (raramente antes dos 10 anos ou após os 35), mas um início tardio, até a nona década de vida, tem sido relatado.
Os sintomas conversivos em crianças

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