Crise 2008_2009

Aluno: Italo Ramalho Filho Polo:TRI
AD 04/5
Crise 2008/2009
O mundo viveu, nos últimos cinco anos, uma crise em que foram abalados os alicerces econômicos dos principais países industrializados. A crise inicialmente alavancada pela quase quebra de um dos principais bancos de investimento estadunidense, o Lehman Brothers, ficou conhecida como a “Crise do Subprime”, alastrou-se pela Europa colocando algumas nações como, Grécia, Portugal e Islândia em risco de insolvência, obrigando os governos de vários países, a injetar capital público a fim de sanear grandes organizações financeiras e a tomar medidas, atingindo emprego, salário, produção e até direitos adquiridos.
As principais agências de empréstimos no setor imobiliário americano FNMA¹ e FHLMC², vulgas Fannie Mae e Freddie Mac, criadas em 1938 e privatizadas em 1968 mais garantidas pelo Governo Americano (GSE)³, realizavam empréstimos hipotecários para pessoas de média e baixa renda num crescendo, desde 1995, incentivadas pelo governo Clinton. Em 2007, o montante emprestado beirava os 12 trilhões de dólares sendo grande parte para pessoas de alto risco (subprime), que começaram a deixar de honrar seus pagamentos devido à elevação dos juros ocorrida em 2005 e seus contratos de empréstimo ser com juros pós-fixados aumentando automaticamente à dívida e a mensalidade, vindo a falência técnica do Banco de Investimentos Lehman Brothers, fundado em 1850, da Seguradora AIG⁴ considerada uma das maiores do mundo com agência até no Brasil, e das agências hipotecárias relatadas. A crise chegou a Europa logo após os ocorridos na América, obrigando os governos a tomarem diversas medidas para conte-la, o montante de aporte de capital utilizado pelo USA⁵ e UE⁶, chegam a cinco trilhões de dólares.
No Brasil a crise foi bem mais leve, nossa economia estava mais firme, incentivada pelo PROER⁷ iniciado em 1995 e estendendo-se até 2000, quando da promulgação da Lei de Responsabilidade Fiscal, Lei Complementar nº 101, de 04 de