crime

643 palavras 3 páginas
MERITISSIMO JUIZ DE DIREITO DA TERCEIRA VARA DA COMARCA DE CAMPO VERDE ESTAOD DE MATO GROSSO
Processo nº 2418-23.2010
CARLOS FERREIRA DA SILVA, acusado, e não réu, como quer o ilustre acusador oficial, haja vista a inexistência de sentença transitada em julgado em seu desfavor vem com a devida vênia perante este E. Juízo via de seu advogado subscritor apresentar suas alegações finais no feito em epígrafe.
A materialidade do delito não restou comprovada nos autos, a apreensão dos documentos citados pelo acusador oficial por si só não tem o condão de comprovar a materialidade exigida para a condenação.
Não há nos autos, meritíssimo, testemunhas de acusação que possam apontar o acusado como o autor dos fatos, e as testemunhas de defesa formam unanimes em defender o caráter e a boa índole do acusado, e o interrogatório da suposta vítima não trouxe luz alguma á controvérsia estabelecida, ao contrário, em seu depoimento afirmou: “Que ali, no escritório de sua empresa, entrava várias pessoas, tais como, clientes, vendedores e funcionários, e que não sabe precisar quem naquele dia havia entrado no escritório”.
Às perguntas do MM Juiz, o qual indagou do depoente: “Como soube que Carlos era o culpado”?, respondeu: “Que só podia ser ele, sem, no entanto, esclarecer com exatidão como realmente ocorreram os fatos, uma vez que não se encontrava no escritório, declarando por fim não ter sofrido nenhum prejuízo financeiro com o evento”.
O acusado, não réu, não mentiu neste tribunal, o que fez foi usar de seu sagrado e constitucional direito de defesa, estampado em nossa carta magna, haja vista que crime algum cometeu.
“Não ficando evidenciado que o acusado tenha executado o crime ou tenha participado dele, inexiste a prova da autoria ou participação, enseja sua absolvição”. Júlio Fabrini Mirabete.
O acusado é pessoa de bem, trabalhador e cumpridor de seus deveres para com a sociedade, e jamais teve a intenção de mentir neste tribunal, haja vista que sempre pautou sua

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