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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ÚNICA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE PRATÁPOLIS-MG.

Autos nº 0529.05.010141-7

CLAYTON LEOPOLDINO ASSALIN, já qualificado nos autos, por meio de sua advogada nomeada (fls. 162), vem respeitosamente perante Vossa Excelência, apresentar suas
ALEGAÇÕES FINAIS

consubstanciadas nas razões abaixo:

MM. Juiz,

Pela presente ação penal, o ilustre Promotor de Justiça denunciou o réu CLAYTON LEOPOLDINO ASSALIN como incurso no art. 155, caput do Código Penal, pleiteando a sua condenação nos termos da denúncia.

Data máxima vênia, porém, razão não lhe assiste, porquanto a tanto não autoriza o conjunto probatório carreado aos autos.
Com efeito, o acusado, ao ser ouvido em Juízo, negou veementemente a acusação que lhe foi feita, afirmando não ter realizado o furto da motocicleta da denúncia pertencente à Geovan dos Santos, sendo que sequer visitou a cidade de Itaú de Minas na época dos fatos.
As testemunhas arroladas pelo Ministério Público também não reconheceram o réu, e tampouco há registros de sua hospedagem no hotel mencionado nos autos.
Somente o proprietário da motocicleta furtada aponta o réu como sendo o autor do crime, afirmando que teria sido Antonino, que trabalhava no hotel na época que teria lhe passado informações do hospede como sendo o réu.
Entretanto, no seu depoimento as fls. 210 não reconheceu o réu e ainda negou que tenha passado informações de qualquer cliente à vítima.
Também, do depoimento da testemunha Tiago Ribeiro Castilho, verifica-se que em momento algum ocorreu o reconhecimento da pessoa do réu como sendo o autor do crime, e que apenas avistou a distancia uma motocicleta parecida com a da vítima, sem que pudesse ser identificado o condutor da motocicleta. Principalmente, no seu depoimento as fls. 209, a testemunha nega todo o conteúdo do depoimento colhido na fase de investigação, afirmando que não viu o réu no hotel e não participou de nenhuma perseguição.
O Ilustre Parquet pede a condenação do