Criança Desconhecida e Suja Brincando á minha Porta

Criança desconhecida e suja brincando é minha porta

Criança desconhecida e suja brincando á minha porta- descrição da criança

Não te pergunto se me trazes um recado dos símbolos- Criança não representa nenhum símbolo, nenhuma metáfora, quer seja pureza, inconsciência inocência, liberdade, etc…

Acho-te graça por nunca te ter visto antes-Aquela criança é única. O verso está um pouco relacionado com a «eterna novidade do mundo»

E naturalmente se pudesses estar limpa eras outra criança,
Nem aqui vinhas.- A criança não tem simbolo nenhum. A criança é uma criança
Brinca na poeira, brinca!-Não penses, brinca.
Aprecio a tua presença só com os olhos.-Ver aquela criança.Só com os sentidos sem intelectualização das emoções. Pensar é estar doente dos olhos
Vale mais a pena ver uma coisa sempre pela primeira vez que conhecê-la,
Porque conhecer é como nunca ter visto pela primeira vez, E nunca ter visto pela primeira vez é so ter ouvido cantar- Vale mais a pena ver do que atribuir símbolos. O sujeito poético prefere ver algo do que conhecer.Critica aos filósofos
O modo como esta criança está suja é diferente do modo como as outras estão sujas.- Cada criança é única e não vale de nada atribuirmos um significado a todas. Exemplo da caneta.
Brinca!Pegando numa pedra que te cabe na mão,
Sabes que te cabe na mão.-Contato que a criança tem com a pedra. Não atribui nenhuma caracterização simplesmente a criança sente a pedra pois cabe na mão.
Qual é a filosofia que chega a uma cereza maior?
Nenhuma, e nenhuma pode vir brincar à minha porta.-IMPORTANTE
Pergunta retórica.Critica é filosofia a querer chegar é razão. Rejeição da filosofi.Nas ultimas doi versos temos então uma síntese do pensamento antimetafisico e antifilosófico do pensamento de Alberto Caeiro.Concluindo que a criança chegou mais alto, teve uma certeza maior, SENTIU A PEDRA