Crack

Muitas localidades pequenas q nunca tinha lidado com isso hoje sofrem com as drogas. Acrescido à falta de controle das autoridades locais, o crack exerce maior impacto nos locais mais carentes, como os pequenos municípios. Uma pesquisa divulgada pela Confederação Nacional de Municípios (CMN) aponta que o consumo do crack está substituindo o de álcool em algumas cidades do país. Devido à facilidade de acesso ao crack e ao seu baixo custo, algumas pessoas estão deixando de beber e usando cada vez mais a droga ilícita. A pesquisa mostra ainda que a droga esteja mais presente em pequenas cidades e no interior do que nas metrópoles paulistas e nas capitais. Nas cidades com população entre 50 mil e 100 mil habitantes, por exemplo, o crack e o álcool são citados, os dois, em 38% das respostas sobre a droga mais usada. Nas cidades com mais de 100 mil habitantes, o álcool tem 51% e o crack, 34%. A droga faz cada vez mais vítimas onde não há campanhas de prevenção ou tratamento dos dependentes.
2.2 O crack gera espaços degradados, criando problemas para o espaço urbano. Os indivíduos tendem a procurar regiões sujas, mal iluminadas, imóveis abandonados são assim que a população vê e define o perfil desses usuários. Por isso na visão da população, cujo todos nós fazemos parte, pensa que órgãos públicos e sociedade civil têm de pensar sobre o assunto e buscar soluções o mais rápido possível, não somente para internações psiquiátricas, e com custos menores, mas também para a continuidade do tratamento na pós-internação, investindo-se em comunidades terapêuticas – popularmente conhecidas como fazendas, onde o paciente desintoxicado permanece por alguns meses para consolidar a abstinência – e na criação de um Centro de Atendimento Psicossocial – CAPS, destinado a tratamento ambulatorial do dependente quando retorna ao lar e também de sua família, que fica doente junto com ele e necessita também ser tratada.

2.3 O Serviço