Costa e Silva, Alberto da. População e sociedade. IN: Crise colonial e independência (1808-1830).
Janeiro: Objetiva, 2011, p. 34-73.
• Discutir a formação étnica do Brasil no início do século XIX.
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3,8 milhões de habitantes
300 mil indígenas aculturados
1 milhão de brancos
500 mil mulatos e negros livres
2 milhões de escravos.
• Em 1831, a população era de cerca de 5 milhões. • Os portugueses se fixavam ao acaso. “Esses centros populacionais estavam em geral dispersos num quase continente, distantes uns dos outros e muitas vezes sem comunicação constante entre si” (36).
• A população urbana era pequena.
• Em 1823, menos de 9% viviam nas capitais das províncias.
• O Rio de Janeiro e Salvador em 1808 tinham cerca de 50 mil pessoas; • Recife, cerca de 25 mil;
• São Luís, cerca de 12 mil.
• Em 1821, o Rio de Janeiro já tinha cerca de 90 mil pessoas.
• No século XIX, o Rio de Janeiro foi o maior centro a receber escravos. • 60% dos escravos chegavam pelo Rio;
• 30% por Salvador e 10% por Recife, São Lis, Santos e Porto
Alegre.
• Em 1808, com decreto de 25 de novembro, o Brasil se abria para a imigração.
• Os primeiros a chegar foram os suíços de Nova Friburgo
(RJ), em 1818, e os alemães em Santa Catarina e Rio
Grande do Sul, a partir de 1824.
• “O próprio governo arregimentar imigrantes de outros países europeus e a patrocinar a fundação de colônias de estrangeiros” (41).
• A sociedade brasileira do século XIX era escravista. A vida girava em torno dos escravos.
• Os escravos que moravam nas cidades tinham maior privilégio do que aqueles das áreas rurais.
• “Nem todos os escravos das propriedades agrícolas moravam nas senzalas. Os que prestavam serviços domésticos [...] podiam ter acomodações próprias na casa-grande, nos fundos do prédio, nas águas-furtadas ou no porão” (44).
• Nas fazendas, predominavam as casas-grandes, onde “[...] vivia o senhor com sua mulher e, em muitos