Correntes Parasitas

Sistema para detecção de correntes parasitas
Valner João Brusamarello – Professor orientador; Cássio Velho de Mesquita* – Bolsista;
Universidade Federal do Rio Grande do Sul – LEPACE, Porto Alegre/RS
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Introdução

Objetivos

Sensores de correntes parasitas operam por meio de campos magnéticos. O circuito cria uma corrente alternada na bobina no fim da sonda. Esta por sua vez, cria um campo magnético alternado (periódico), o qual induz uma pequena corrente no material alvo; essas correntes são as chamadas correntes parasitas. As correntes parasitas criam um campo magnético como reação ao campo induzido pela bobina. A interação dos campos magnéticos é dependente da distancia entre a sonda e o alvo. Com a variação da distância, as bobinas sensores detectam um desequilíbrio do campo magnético e gera uma tensão de saída proporcional a variação da distância entre as sondas e o alvo. Metodologia e Desenvolvimento
Uma pesquisa teórica foi realizada sobre métodos de inspeção por correntes parasitas e suas aplicações como detector de metais, detector de falhas em superfícies metálicas, entre outras.
A Figura 1 ilustra os blocos do sistema. Inicialmente temse um oscilador, que gera um sinal senoidal que vai para o driver de potência para excitar a bobina primária. A função dessa bobina é gerar um campo magnético variável de
50 kHz. O sinal da bobina primária é induzida em um par de bobinas secundárias ligadas em um modo diferencial a um amplificador (ganho de aproximadamente 800 - em todo o canal). A saída desse amplificador é ligada a um amplificador sintonizado. Um sinal de referência, com ajuste de fase também é ligado a esse amplificador sintonizado, de modo que o sinal de saída consiste na senóide induzida nas bobinas secundárias retificadas (é importante salientar a presença de distorções devido a ruídos). Finalmente o bloco de saída consiste em um filtro passa baixas. O sistema descrito