Cordel

Cordel Nordestino
Texto de Lane Burnet Adaptação Wendel Kayky e Dhayz Muniz
Matheus - To chegando minha gente
Pra falar pra maioria
Desse estado maravilhoso
Que é cheio de energia
Que tem passado de glória
E um futuro de alegria
Catirina – Rio Grande Do Norte é o nome dele
E falo com muito prazer
Onde tem gente lutadora
Que faz por merecer
Esse sol maravilhoso
E esse mar lindo de ver
Matheus – Aqui tem muitas cidades
Que são cheias de riqueza
Artesanatos, agriculturas
Tudo vem da natureza
E através das mãos do homem
Se transformam em beleza
Catirina – Em Natal o que se vê
É um povo com energia
Na Veneza brasileira
Praia aqui é todo dia
O turista quando vem
Se acaba na folia Matheus – Ôxe Catirina, eu tô achando que a gente tá perdido visse...
Catirina – Que perdido nada Matheus, eu sei muito bem onde eu tô...
Matheus – É melhor a gente perguntar pra alguém... (Entra o velho)
Velho – Êita que eu vim lá de Messias Targino, pra ver o mar. É um açude muito grande...
Matheus – Danou –se Catirina, o velho tá achando que o mar é um açude...
Catirina – Será que ele sabe que o mar é salgado?
Velho – Vocês conhecem Messias Targino?
Matheus – Claro que conheço Messias Targino
Tem uma das melhores feiras de cultura do estado
Onde aos domingos a galera se joga no forró
Tem um grupo de teatro muito falado
E na Emancipação politica
Um dos eventos mais privilegiados

Catirina – Nas mãos do artista experiente
O barro forma vai ganhando
Vira jarro, lembrança, arte No que pensar vai se tornando
Ai, que saudade de ver
Nossas mulheres trabalhando.
Velho – Você falou de tudo bem explicadinho, mas esqueceu de falar que Messias Targino tem uma tradição muito antiga.
Mateu e Catirina – Qual?
Velho – A tradicional festa da padroeira.
Mateus – festa da padroeira? Como é isso?
Velho –