Coordenador Técnico Laboratório de Química

Metodologia da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE)

A seguir encontra-se a nova metodologia da ETE:

MÉTODO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES ALCALINOS

1. O efluente a ser tratado encontra-se no tanque de acúmulo de efluentes alcalinos, onde será bombeado para o tanque de tratamento até um volume aproximado de 3m3. Liga-se a agitação para ocorrer à homogeneização completa da água, onde será constante durante todo tratamento.

2. Mede-se o pH, com o auxílio de um pHmetro.

3. Mantem-se o pH acima de 11,0, caso o pH não esteja nesta faixa será necessário fazer a dosagem de:
Cal química a 50% para subir o pH;
Ácido muriático a 50% para abaixar o pH.
O pH deve ser mantido acima de 11,0 neste primeiro estágio para que a oxidação do cianeto seja rápida, não dando tempo para que haja evolução do gás. Se o pH for menor, a reação torna-se mais lenta e ainda pode causar risco ao operador.
A inalação dos gases de cianeto irá reagir no organismo humano na seguinte forma: a hemoglobina do sangue opera por dois mecanismos básicos, que garantem a vida dos tecidos oxigenada dos pulmões.
A hemoglobina, em contato com oxigênio, transforma-se em composto instável chamada oxihemoglobina, a qual é carregada para os tecidos através das artérias. Em contato com os tecidos, a hemoglobina cede seu oxigênio para os mesmos, os quais lhe cedem gás carbônico.
Nessa forma, chama-se carboxihemoglobina, que é transportada pelas veias para os pulmões, onde o ciclo se repete. Em contato com ácido cianídrico, ou com qualquer composto de cianeto, a hemoglobina forma uma substância altamente estável, chamada ciano hemoglobina. Por se estável, essa substância não permite que ocorra a troca descrita anteriormente, levando a vitima à redução de sua capacidade física, progressivamente, até o óbito.
4. Troca-se o eletrodo de pH para Redox, que o processo tem por finalidade saber se ocorreu a oxidação do cianeto (CN-) a