Convivência familiar e comunitária
A convivência familiar e comunitária se configura como um serviço de grande relevância no âmbito da assistência social, pois atua no sentido de complementar o trabalho social com famílias e preveni a ocorrência de situações de vulnerabilidade e risco social. Esse trabalho é de responsabilidade da Proteção social básica que no desenvolvimento do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) deve enviesar a convivência familiar e comunitária na perspectiva do fortalecimento de vínculos.
A família é identificada como uma instituição social que agrega valores, cultura e ideais, é o primeiro contato de socialização no qual os indivíduos constroem seus primeiros vínculos afetivos, experimentam emoções, desenvolvem a autonomia, tomam decisões, exercem o cuidado mútuo e vivenciam conflitos. No âmbito dessa convivência têm-se grandes divergências, pois a família, nas palavras de Bruschini (1981) “não é a soma de indivíduos, mas um conjunto vivo, contraditório e cambiante de pessoas com sua própria individualidade e personalidade”.
Como seus membros estão em constante mudança e evolução, tende a uma contínua reorganização de papéis familiares, este ponto é de fundamental importância para se compreender o investimento no fortalecimento e no resgate dos vínculos familiares em situação de vulnerabilidade, pois cada família, dentro de sua singularidade, é potencialmente capaz de se reorganizar diante de suas dificuldades e desafios, de maximizar as suas capacidades, de transformar suas crenças e práticas para consolidar novas formas de relações. Assim o fortalecimento e o empoderamento da família devem ser apoiados e potencializados por políticas de apoio sócio familiar, em diferentes dimensões que visem à reorganização do complexo sistema de relações familiares.
A escola, a igreja, quadras de esporte, as ruas, entre outros são espaços que promovem a convivência comunitária, é na relação com a comunidade, com as