Controle de cheias
As enchentes em áreas urbanas podem ser decorrentes de chuvas intensas ou devido a transbordamentos de cursos d’água provocados por mudanças no equilíbrio no ciclo hidrológico em regiões de áreas urbanas; ou ainda, devidas à própria urbanização. Tendo em vista que a urbanização provoca aumento das vazões devido à canalização e à impermeabilização, em relação à drenagem urbana, o escoamento, em áreas urbanizadas, pode se tornar um grande indutor de inundação e erosão, se relacionado a áreas declivosas com ocupação humana, tendo em vista que a urbanização provoca aumento das vazões devido à canalização e à redução das taxas de infiltração (devido à impermeabilização e ao desmatamento).
O programa de controle de cheias prevê a execução de planos, projetos e obras de drenagem com vistas ao controle e minimização das cheias que atingem diversas regiões. As medidas para o controle da inundação podem ser do tipo estrutural e não-estrutural. As medidas estruturais são aquelas que modificam o sistema fluvial evitando os prejuízos decorrentes das enchentes, enquanto que as medidas não-estruturais são aquelas em que os prejuízos são reduzidos pela melhor convivência da população com as enchentes
Bacia de amortecimento
Bacia de amortecimento de cheias é um grande reservatório construído para o armazenamento temporário das águas das chuvas, que escoam por telhados, pátios, ruas , calçadas e redes pluviais, liberando esta água acumulada de forma gradual, garantindo assim que o sistema de macrodrenagem local conduza eficientemente os picos das enxurradas. As bacias são utilizadas onde não existe área para detenção em locais altamente urbanizados e são equipamentos de baixo custo.
O uso de bacias de amortecimento de águas pluviais está iniciando no Brasil. Apenas algumas das grandes cidades brasileiras implantaram este tipo de controle, como São Paulo e Belo Horizonte, além de Porto Alegre. As estruturas implantadas já mostram o seu potencial para a solução de