Contrato social

O livro contrato social de Jean Jacques Rousseau traz a grande problemática do homem como um ser complexo, a liberdade. O qual por natureza nasce livre, mas pela vida em si encontraria diversos limitadores como sua própria vaidade, fruto da corrupção do coração e da alma. O que nos torna escravo de nossas necessidades e daqueles que nos rodeiam, o que em certo sentido refere-se a uma preocupação constante com o mundo das aparências, do orgulho, da busca por reconhecimento e status e do consumo para encobrir aquilo que não se pode ser, então a solução seria ter. No contrato social, os bens são protegidos e a pessoas tendem a conservar a liberdade. O pacto social pode ser definido quando “cada um de nós coloca sua pessoa e sua potência sob a direção suprema da vontade geral”. Para Rousseau, o início desse Contrato social acontece no momento em que os indivíduos se unem, visando superar questões que não se solucionavam em seu estado natural, algo que vai muito além da vontade e força particular de cada pessoa.
Rousseau traz a escravidão, como algo paradoxal ao direito nato da liberdade. Da concepção aristotélica de que uns homens nascem escravos e outros para governar, Rousseau afirma ser correta. Porém, é uma relação de consequência, pois nascendo escravos os indivíduos perdem a vontade de se libertar e tomam gosto pela servidão, até pela falta de perspectiva pela mudança. A força constituiu os primeiros e a covardia os perpetuou. Fazendo conexão entre a ideia principal do livro, a liberdade, a origem do direito de escravizar proveniente da guerra, onde o individuo vencido abre mão da liberdade para não ser morto