contrato social

Do Contrato Social – Jean Jacques Rousseau Entende-se nos dias atuais que a sociedade realmente vive em um mundo alienado, por uma política “do povo” (pois é o povo quem escolhe seus representantes), que é em suma parte desregulada e que foge do seu conceito de DEMOCRACIA quando acaba chegando às mãos de alguns desses representantes, os verdadeiros “alienadores”. É errôneo afirmar que seja impossível mudar a situação desse atual Estado Político em que vivemos, o mais correto é dizer que é difícil. Difícil por conta da própria sociedade, uma sociedade desprovida de bons costumes, muitas vezes acomodada com seu modo de vida, sem menor interesse em melhoras e sem perspectiva futura para si mesma. É claro que existem pessoas que se consagram numa exceção, uma exceção que se preocupa com seu futuro, o futuro de sua pátria e mais do que isso, que procura unir forças entre si para conquistar uma vitória no meio de tanto caos. É a partir disso que entramos no chamado “Pacto Social”. Seria quase mínima a chance de haver uma mudança deixando de lado esse conceito. O Pacto Social é a base para uma evolução, uma união de forças que realmente podem mudar o que se pretende. É justo concordar com Jean Jacques Rousseau dizendo que ao se desviar do conceito do Pacto Social, estamos fugindo da essência do querer mudar, acabamos lutando sozinhos, “e, como não existe um associado sobre quem não se adquira o mesmo direito que lhe foi cedido, ganha-se o equivalente de tudo o que se perde e maior força para conservar o que se tem”. Essa alienação, esse novo/atual modo de viver que conhecemos, estabeleceu-se a partir da criação do “Estado Civil”. Esse Estado Civil acabou por limitar a liberdade de toda a população que vêm da antiguidade, onde o que prevalecia era a justiça baseada no próprio eu, ligada ao instinto de cada um. Mas há de se fazer um adendo no meio disso: é a partir daqui que o homem evolui, que o homem começa a praticar o exercício do pensamento, adquirindo