contrato social

2566 palavras 11 páginas
No Livro I, Rousseau tem como objetivo descobrir o motivo a qual levam as pessoas a desistirem de sua liberdade natural e como a autoridade política se torna legítima. Ele cita a seguinte frase: "O homem nasceu livre, e em toda parte se encontra sob ferros." Esses “ferros” resultam das obrigações que cada pessoa tem com a comunidade. De acordo com Rousseau, este senso de dever comum é fundada sobre convenções. Ele nega que a legitimidade da autoridade política possa ser encontrada no estado de natureza. A mais velha e única sociedade natural é a família. A família é o modelo para todas as sociedades políticas: o pai é o líder e os seus filhos são a população. Cada pessoa dá a sua liberdade para receber a proteção da família e, assim, promover a sua própria utilidade.
De acordo com Rousseau, a força não pode ser o meio para a legitimar a autoridade política. As pessoas obedecem os mais fortes por necessidade e não por escolha. Assim, o direito do mais forte não pode criar a sensação de um dever que é necessário para o estabelecimento de um verdadeiro direito. Além disso, poder é um termo relativo e o efeito desse direito mudaria com as causas. Assim que uma pessoa torna-se mais forte, todas as reinvindicações anteriores estabelecidas no direito do mais forte são anuladas. Assim, a falha que esse direito possui é que ele pode ser rompido legitimamente.
Como nenhum homem tem autoridade natural sobre os outros homens e porque a força não pode estabelecer o direito, toda a autoridade legitima deve depender de convenções. Rousseau passa a contestar Grotius, que argumenta que um estado pode ser legitimo, mesmo que as pessoas sejam escravas e o governo seu mestre. Rousseau contesta a afirmação de que o povo pode alienar sua liberdade e entregar-se a um rei. De acordo com Rousseau, ninguém vai desistir de sua liberdade sem receber algo em troca. Um argumento feito por filósofos afirma que as pessoas podem renunciar à sua liberdade em troca de tranquilidade civil,

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