Contos de Fadas na Psicanálise

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OS CONTOS DE FADAS NA PSICANÁLISE Os contos de fadas estão presentes na infância de todos nós, estes não servem apenas como entretenimento já que tem um papel importante no desenvolvimento psicológico e emocional da criança.

Os contos também desenvolvem a capacidade de imaginar e simbolizar, essenciais na constituição do sujeito. Dessa forma, ajuda a criar, buscar saídas, alternativas para as questões da vida. Jacques Lacan, psicanalista francês, defini o registro do simbólico como lugar fundamental da linguagem, é através dele que conseguimos nos comunicar com o outro, é uma forma do inconsciente se manifestar. Já o imaginário, segundo Lacan, é o correspondente psíquico do ego. É através dele que buscamos uma sensação de completude, de unidade. Os contos funcionam como um meio para a criança enfrentar seus afetos mais assustadores podendo lidar com eles indiretamente. A identificação com os personagens ajuda-as a entender o que estão sentindo em seu inconsciente, já que há muitos complexos na infância que são difíceis de lidar. Essas histórias servem como instrumento terapêutico nos processos de identificação e expressão de sentimentos, que diretamente seria bem mais complicado. A terapia de contos possui dois eixos para dar conta de seus efeitos nesse campo, são eles: o êxito lúdico, de criação onde o conto é uma possibilidade no espaço de criatividade e o eixo reflexivo que ajuda a organizar os pensamentos. “Os contos oferecem representações para os nossos conflitos principais, e nós, representados, já não temos o que temer. Tememos o que não tem nome, mas uma vez que ele, seja lobo, dragão ou rato, o medo começa a ser contido” (GUTFREIND, Celso. O Terapeuta e o Lobo, 2003, p. 148). Os pais ao contarem uma história aos filhos estão desenvolvendo-os psiquicamente, pois assim aumentam seu vínculo e identidade. Para Gutfreind, “Narrar é mais do que um instrumento que colabora no processo de parentalidade: é indispensável, confundi-se com ele” (Narrar,

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