conto baseado no conto de CLARISSE LISPECTOR

Catarina
Há verdades que não se podem ser ditas, há olhares que não podem ser descritos, há ordens que não podem ser entendidas e nos simplesmente a calamos enquanto nossos pensamentos as procuram em um devastador e barulhento silencio. Fazia-se pouco tempo desde que a família Hales se mudava para nova cidade em Rio Grande Do Sul, a família sempre muito feliz não tinha muito do que reclamar vivia em situações boas na qual as filhas eram os melhores orgulhos de seus pais, Clara era a filha mais velha ela tinha 27 e Catarina era a filha mais nova ela tinha 15 anos as duas eram diferentes as duas tinham um olhar diferente, Clara era a amais alegre a mais extrovertida, Catarina era a típica garota quieta.
Catarina tinha o mais belo e ímpeto habito de reparar em tudo, ela ouvia tudo, ela via tudo, sem que ninguém a notasse, ninguém nunca a conseguira entende-la nem mesmo seus pais que preferiam atuar como se o que ela sentisse ou pensasse fosse apenas brincadeira. Passava se a noite estudando e ate deitar se para dormir e levemente ela se movia para um lado com os olhos cheio de sono e cobrindo se com o cobertor tirava debaixo de seu travesseiro o seu celular, com a esperança de alguma novidade de algum sentimento de preocupação de alguma nova mensagem, volta a dormir serena e perfeita. De manha ela acorda com a certeza que será diferente, ela fala pouco diante a correria de vozes que sobem e desce às escadas ela é quieta diante a preocupação com os empregos e a correria da faculdade, ela sai anda pelas ruas olha pro céu, que ate essa hora ainda não tinha brilhado com o significado alegre e chega à escola, lá ela passa a maior parte de seu tempo destinada a ouvir comentários dos outros, destinada a Semp sorrir embora não saiba o porquê, Catarina não tem muitas amigas e as que têm se identificam com ela as típicas garotas quietas e não entendidas, voltou seu caminho solitariamente onde para ela todos tem algo especial todas as garota são bonitas e todos os garotos