Contingencias do Reforco

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Há tempos atrás, pensava-se o meio ambiente como simples lugar onde animais e homens viviam e se comportavam. Poderiam se comportar de maneiras distintas, em lugares diversos, mas não seria porque os lugares fossem diferentes. O ambiente era cenário imprescindível, que talvez favorecesse ou dificultasse o comportamento, mas não era o que determinava a sua ocorrência ou a sua forma. Um papel mais ativo só foi sugerido no século XVII, quando Descartes antecipou a noção de reflexo, e não foi senão no século XIX que os reflexos foram isolados e estudados. Nessa época os fisiólogos começaram a denominar de estímulos, termo latino para “aguilhão”, a ação do meio ambiente. À medida que os reflexos foram sendo descobertos e estudados, o termo adquiriu outras conotações, e seu uso foi ampliado quando Pavlov demonstrou de que maneira novos estímulos podiam ser condicionados. A descoberta dos tropismos veio apoiar, particularmente nos escritos de Jacques Loeb, o ponto de vista de que, de uma maneira ou de outra, o meio forçava o organismo a se comportar.
Tais foram os antecedentes dos quais nasceu a psicologia do estímulo-resposta. John B. Watson usou o princípio do reflexo condicionado reunido com a noção anterior de hábito. Sustentava que animais e homens adquiriam novos comportamentos através do condicionamento e continuavam a se comportar enquanto os estímulos apropriados estivessem agindo. Esta posição científica foi desenvolvida sistematicamente por Clark Hull2. E. B. Holt sumariou-a assim: “Somos, de fato, cutucados ou aguilhoados pela a vida afora” . Não era fácil, entretanto, demonstrar que isso se aplicava a todos os comportamentos. Nem identificar estímulos correspondentes para todas as respostas. Algumas condições ambientais relevantes, tais como falta de alimento, não agiam como se fossem estímulos. O conceito original foi sendo substituído por algo muito menos preciso, chamado de “situação estimuladora global”. De outro lado, igualmente perturbador, era o fato

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