Consumo x infância

Marcus Vinicius
Psicologia da Contemporaneidade à Modernidade

Vídeo: Criança, a alma do negócio
Artigo: Consumo e a infância barbarizada: elementos da modernização brasileira?

Tanto no documentário quanto no texto, nos deparamos com algumas questões: por que meu filho sempre me pedi um presente novo? Por que meu filho acha que precisa de mais um tênis? Por que minha filha se maquia tão nova? De onde vem esse desejo tão forte de consumo? Com a leitura do texto e assistindo ao documentário conseguimos refletir sobre essas questões que mostram como no Brasil a criança se tornou alvo, fácil, para a publicidade e como se faz necessária uma politica mais rígida voltada para essa mídia, visando a ética e o desenvolvimento sadio da criança. Tendo em vista que a fiscalização de campanhas publicitárias é feita por um órgão privado, criado e mantido por representantes do setor publicitário, não criamos expectativas tão positivas quanto a algum tipo de fiscalização, punição e medidas preventivas mais eficazes quanto a essa prática como observamos em vários países da Europa e nos Estados Unidos por exemplo. Há uma necessidade indiscutível de relação entre Estado e mercado para a regulamentação de campanhas publicitárias voltadas para a criança. A mídia busca dar um lugar para a criança na sociedade através do consumo, a criança, que outra buscava este lugar de outra maneira, pelo estudo ou com o crescimento e amadurecimento natural, se encontra no mesmo patamar dos adultos, enquanto consumidora. A cultura do consumo está dando para acriança uma nova forma de reconhecimento social. A mídia busca justamente encurtar o caminho da socialização e do amadurecimento da criança através do consumo, tornando a criança visível e participante, como consumista, para a sociedade em geral, fazendo assim, como citado no texto, as coisas capacitando o sujeito. Conseguimos entender que esse sucesso conseguido pela mídia de consumo se da porque a tevê passou a ser o contato de