Consumo de esmaltes

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Quem entra hoje em uma loja de cosméticos e se depara com prateleiras gigantescas de esmaltes, toda sua diversidade de marcas e infinidade de cores batizadas nomes no mínimo curiosos, dificilmente pode imaginar o momento em que o “rosinha-boa-moça” perdeu a majestade para dividir seu espaço com as sete cores do arco-íris e todas as demais variações cromáticas que a criatividade, ou por que não, a vaidade humana puder imaginar.
Conta a História que essa mania atualmente tão difundida na cultura ocidental surgiu na China por volta de 3000 a.C., as mulheres misturavam cera de abelha, clara de ovo e pétalas de flores para obter um produto que adicionasse cor às unhas. Mais tarde, lá pelo ano 600 a.C., algumas cores se tornaram exclusivas da realeza, primeiramente os tons dourado e prateado que foram substituídos pelo preto e vermelho. As pessoas de classes sociais mais baixas não podiam sequer pensar em usar cores escuras, para eles, era só o “rosinha-boa-moça” e olhe lá. A transgressão a essa regra poderia culminar em morte.
Outra sociedade que usava e abusava dos pigmentos para as unhas era a do Antigo Egito. Lá, a coloração era feita com hena e as cores fortes eram particularmente da realeza. Cleópatra, a rainha mais famosa da terra das pirâmides, fez até um decreto proibindo todas as pessoas de usarem vermelho escuro, sua cor preferida, nas unhas.
A mania demorou alguns milhares de anos para fazer a cabeça das mulheres ocidentais. Durante muito tempo, qualquer tipo de extravagância era mal visto pela Igreja e, mesmo com o abuso da maquiagem e o surgimento da moda de vestuário, as unhas nunca tiveram importância na composição visual. Até o século XIX, além de aparar e polir, as unhas ganhavam uma massagem com óleo perfumado e nada mais. Só no final do século que surgiram algumas ferramentas para empurrar e remover cutículas e somente o século seguinte traria a grande novidade do mundo cosmético.
O esmalte como conhecemos hoje começou a ser utilizado na

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