Constituição Biológica Humana e o Nepotismo

432 palavras 2 páginas
Constituição Biológica Humana e o Nepotismo

O patrono da filosofia, Sócrates, costumava fazer um paralelo da profissão de sua mãe com a sua. A mãe de Sócrates era parteira e vivia de dar à luz vários novos seres humanos, libertando-os da matriz de suas respectivas mães. Sócrates, pois, fazia essa analogia por considerar libertar as pessoas das matrizes intelectuais e ideológicas a que estavam inseridas.
Para alcançar essa aura de libertador, Sócrates, ao buscar conhecer-se a si mesmo, conclui que tudo que sabe é que nada sabe, e portanto, estaria apto a iniciar a busca pela verdade. Ciente de que ao nascermos, carregamos intrinsecamente necessidades e características próprias de nossa espécie, ele deu início ao percurso por encarar a dor, visando o prazer futuro, de controlar seus desejos mais intrínsecos à fim de por meio da verdade, alcançar a sabedoria. Esse ato, simbolicamente iniciado por
Sócrates, criou uma legião de filósofos – percussores da verdade – que desenvolveram técnicas e habilidades que os qualificaram para o caminho a ser percorrido.
Seguindo o sentido apresentado pelos filósofos, pode-se traçar uma dicotomia entre natureza e racionalidade, em que para tornarmo-nos racionais plenos, devemos, ao máximo, distanciarmo-nos de nossa natureza. Essa ideia de racionalidade foi historicamente moldando, ou ao menos, procurando moldar as formas de pensamento das sociedades, fazendo com que fosse criado um senso moral que valorizasse o bem comum frente ao individual.
O processo de libertação das naturezas individuais, no entanto, é bastante doloroso, e por conseguinte, difícil. Em todas as esferas da sociedade em que há liberdade dos agentes, os mesmos são livres para deixar fluir suas consciências morais. A consciência moral é a parte atuante do senso moral, e ambos têm as naturezas individuais e o pensamento racional do bem comum em suas raízes. Dessa forma, onde há liberdade há escolhas sem pressões externas, e é isso que ocorre

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