consolações para a insdequação

2083 palavras 9 páginas
Seminário sobre o livro: As Consolações da Filosofia - Alain de Botton –
1° Período “B” de Psicologia
Grupo: Amanda Bernardo, Beatriz, Elizabeth, Franciela, Maisa, Tainara Bruna, Taynara Stefane e Thiago
Capitulo IV: Consolação para a Inadequação
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Antes dos séculos XVI a cultura Greco-romana sofria um grande descaso e certa hostilidade por parte dos europeus. Depois do século XVI a elite européia passou a tratar homens como Platão. Aristóteles e entre outros como geniais. Com isso houve uma familiarização das riquezas de suas obras surgindo até novas edições que logo se espalharam pelas bibliotecas européias.
Os filósofos da antiguidade acreditavam que a nossa capacidade de raciocínio era capaz de nos garantir uma felicidade e uma grandeza de espírito negado a outras criaturas. A razão nos permitia controlar nossas paixões e corrigir os conceitos equivocados induzidos por nossos instintos. A razão abrandava as exigências da carne e nos conduzia a uma relação equilibrada com nossos apetites por comida e sexo. A razão era um instrumento sofisticado, quase divino, que nos oferecia uma supremacia sobre o mundo e sobre nós próprios. No sudoeste da França vivia Michael de Montaigne que nasceu na Dordonha, no castelo de Montaigne, que herdou a propriedade aos 35 anos e veio a cuidar da administração dos negócios da família embora não entendesse praticamente nada de agricultura. Montaigne preferia passar o tempo em uma biblioteca. Para ele ler era o refúgio de sua vida. Montaigne deixou-se impressionar com o tipo de vida que os animais levavam e discorreu sobre o assunto, enumerando as vantagens de se viver como um animal em vez de um ser humano dotado de raciocínio e de uma vasta biblioteca. Os animais sabiam instintivamente, por exemplo, como resolver seus problemas de saúde:

As cabras conseguiam distinguir em meio a uma infinidade de plantas, aquela cujas propriedades medicinais livraram-na de um ferimento;
As tartarugas saíam em busca de orégano,

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