Cons Rcio Modular Da VolksWagen Resende

Lucas Zito de Quadros
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1. Qual o risco de a VW tornar-se com o tempo, uma empresa vazia de competências na fabricação de caminhões e tornar-se dispensável na rede de suprimentos?
Enquanto a VW mantiver todo o planejamento estratégico da empresa, como atividades de coordenação (compras, planejamento, programação e controle de produção de materiais), marca, controle de qualidade do produto final e engenharia, a linha de montagem seguirá à sua maneira, já que as terceirizadas exercem somente funções de montagem. Visto também a relação de confiança entre terceiros e VW, o benefício é muito maior como parceiros do que em troca de repassar informações a concorrentes.
2. Se a ideia do consórcio modular é tão boa e representou sucesso comercial para a VW no mercado de caminhões, pelo menos nos 10 anos iniciais, por que não foi seguida nas plantas subsequentes da VW, inauguradas no Brasil?
A ideia de implantação do consórcio modular em Resende foi do executivo de operações José Ignacio López de Arriortúa, que também anunciaria o mesmo modelo para a nova fábrica de motores, inaugurada em 1996, no entanto com a sua saída houveram alterações no conceito de consórcio modular. Talvez as plantas subsequentes não tenham sido no consórcio modular pela alteração no cargo que López exercia, ou também devido à diferença nas linhas de montagens que essas novas plantas possuíam em relação a Resende. Uma das plantas era uma fábrica de motores e a outra uma fábrica de automóveis, tendo de certa forma uma diferente tecnologia de produto entre caminhões e automóveis/motores.
3. Se uma empresa modulista causa uma parada de linha no consórcio modular, com correspondente prejuízo para todos, ela não é responsabilizada e por contrato não pode ser acionada judicialmente pelas outras por perdas incorridas. Quais os prós e contras desta forma de conduzir os relacionamentos entre os parceiros do consórcio?
Pode-se citar como vantagens do sistema modulista o compartilhamento do mesmo