Conjuntura maxista

A crise mundial do sistema capitalista atinge toda classe trabalhadora do mundo. Com a financeirização da economia e com a contração tendencial das taxas de lucro, aumentou-se consequentemente a precarização das condições de vida de grande parte da classe trabalhadora. A carência e a restrição aos recursos básicos acabaram sendo um dos principais fatores da proliferação de guerras.
Em seu processo de expansão o capitalismo se apropria da força de trabalho para acumular capital e poder. Assim ele transforma todas as relações humanas em negócio para continuar concentrando riqueza.
A juventude é um dos setores que mais sofre com o desemprego, na Europa alguns Países têm taxas de até quase 60% da população jovem desempregada.
Como consequência do crescimento do capital e a crise que gera nesse processo, as guerras e disputas inter-imperialistas por recursos naturais, mercados e posições estratégicas no mundo se intensificam. Na Ucrânia a guerra provocada, financiada e gerida pela União Europeia e EUA gerou o caos e sofrimento aos povos da região com a ascensão de formas ditatoriais, racistas e genocidas de controle do aparato estatal.

A atual crise estrutural do capitalismo segue assolando os trabalhadores do mundo inteiro. O grande capital transnacional e seus associados e dependentes, de um lado, tentam manter e ampliar os seus lucros, garantindo a manutenção das estruturas dos Estados nacionais em conformidade com seus interesses; de outro lado, buscam manter sob controle as manifestações populares. Distinguindo-se em suas formas, para atingir estes objetivos o capital promove o ataque aos direitos elementares dos trabalhadores e a privatização das diversas esferas dos direitos sociais, como a saúde, a educação, a previdência social, etc. Como resposta a estes ataques, as camadas populares se fazem presentes nas ruas, pressionando o aparelho estatal a fim de garantir as conquistas históricas mínimas dos