Conflito na aquisição de Cotas universitarias

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As cotas universitárias tornaram-se um instrumento na inclusão social das populações: negras e índias, com também da raça branca que não têm condições economicamente de arcar com uma faculdade, desde que ele tenha feito o curso de ensino médio em escolas públicas, Prouni, um programa que faz essa política, a intenção dos inventores foi excelente, indiscutivelmente foi um grande avanço para os estudantes menos favorecidos. Se há erros por um lado, de outro assegura oportunidades igualitárias socialmente, na preparação de uma sociedade que com certeza terá mais condições de enfrentar de igual para igual os desafios propostos pela sociedade. Mas, nem tudo é mar de rosas, e na reflexão contradiz todo esse cenário, e a avaliação mostra o inverso e coloca em choque as intenções propostas pelos inventores. São várias as consequências: a primeira é o abandono em grande número de estudantes devido o despreparo intelectual causado pelo mau desempenho no processo político-pedagógico, pois o curso superior exige do educando aptidões específicas no exercício acadêmico para que esse tenha um bom aproveitamento, como também deve trazer consigo uma gama de conhecimentos pré-estabelecido. Outra consequência bem explícita é o choque entre os que realmente se prepararam para ingresso no curso superior e dos que por várias razões não foram preparados à altura, isso cria certo desconforto dentro da realidade vivida pelos que pleiteiam uma vaga nas faculdades, basta uma canetada de um político influente o despreparado recebe sem esforço nenhum a vaga que muitos almejavam. Tornando mais intenso o clima e o conflito entre as raças mediante esse processo seletivo onde mora a injustiça, acabando por certo com a qualidade desse sistema de ensino, inevitavelmente indo à falência e perdendo por sua vez autonomia. As cotas universitárias não devem acabar mediante qualquer situação, isto porque são úteis como auxílio na política de igualdade social, mas que haja uma reformulação.

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