concepçoes de corpo
O corpo é manifestação da própria existência – essencial, significativa e consciente; “ ele “ “é” um espaço recortado por praticas de poder, de prazer, de subjetivação, um palco de lutas, de conflitos, onde a vida se faz presente e se revela.
O corpo não pode mais ser “enfatizado como um instrumento utilitário para aprender a pensar e reproduzir as informações recebidas”.
As concepções sobre o corpo não podem mais considera – los apenas enquanto “um tubo de ensaio e sim uma fonte inesgotável de sabedoria”
A idéia de corpo não pode mais conter somente “as sabedorias da anatomia, fisiologia ou da bioquímica, mas sim um corpo como forma de presença no mundo, com uma estratégia de pulsação existencial que nos tira da terceira pessoa e nos coloca na primeira pessoa”.
Assim, conforme nos elucida VIEIRA, é preciso perceber o ser humano a partir de outros prismas: pensar neste homem como um ser dicotomizado, possuindo um corpo invólucro de uma alma, submisso a uma mente e objeto mensurável na sua constituição biológica não reflete o nosso entendimento sobre ele. Este corpo, longe de ser apenas conjunto de ossos, músculos e nervos, efetuador de movimentos mecânicos é a própria existência do homem no mundo.
VENÂNCIO complementa, dizendo que o corpo “é o primeiro momento da experiência humana. O sujeito, antes de ser um SER que conhece, é um SER que vive e sente que é a maneira de participar, pelo corpo, do conjunto da realidade”.
No trato com as coisas, com as pessoas e consigo mesmo, todo homem é passível de cometer enganos, equívocos, como o de abordar os corpos enquanto simples objetos, meramente funcionais e, conseqüentemente, ignorar as presenças que se apresentam na amplitude dos seres. Ao desfazer – se a interconexão das coisas com o ser – no – mundo, ao se afirmar, continuamente, a liberdade do mundo em relação ao individuo, ao se confirmar a apatia do mundo frente à