Comunicação Social

Dorothea Lange

Dorothea Lange

Dorothea Lange nasceu na cidade de Hoboken, New Jersey, nos EUA, no dia 26/05/1895, filha de imigrantes alemães, foi vitima de uma paralisia infantil, que a deixou manca pelo resto da vida.
Decidiu ser fotografa aos 18 anos de idade, e começou sua carreira como ajudante de fotografa entre 1912 e 1918. Com o incentivo de profissionais como Arnold Genthe, que a presenteou com sua primeira máquina fotográfica, estudou fotografia na Univesidade de Columbia em Nova York entre os anos de 1917 e 1919.

Depois de formada, mudou- se para São Francisco, e iniciou sua carreira como freelancer, montando seu próprio estúdio em Berkley aos 24 anos de idade.

Com o início da Grande Depressão, Lange virou a lente da câmera do estúdio para a rua. Percorreu 22 estados do Sul e Oeste dos Estados Unidos, capturando imagens sobre o impacto da Grande Depressão na vida rural, durante os anos 30, com Paul Taylor.

Cópias dos relatórios produzidos por Lange e Taylor atingiram Roy Styker da Administration Reassentamento (AR) em agosto de 1935, mas ao contrário de outros fotógrafos da agencia, Lange não se moveu para Washington, mas usou sua casa em Berkley como base de operação. Ela e Taylor se casaram naquele inverno.

De 1935 á 1939, o trabalho de Dorothea Lange para o AR e FSA (Farm Security Administration) trouxe a situação dos pobres esquecidos- especialmente meeiros, famílias deslocadas de agricultores e trabalhadores migrantes- a atenção do publico. Distribuído gratuitamente para jornais de todo o país, suas imagens comoventes tornaram-se ícones da época.

Sua imagem mais conhecida é “Migrant Mother” (mãe imigrante), do ano de 1936, que retrata uma mãe com seu dois filhos.

Em 1960, Lange falou sobre sua experiência de tirar a fotografia:
“Eu a vi e me aproximei da mãe faminta e desesperada, como se atraída por uma irmã. Eu não me lembro de como expliquei minha presença ou minha câmera pra ela, mas eu me lembro