psicologia

1565 palavras 7 páginas
Foi então que Aucouturier aceitou tomá-lo a cargo duas vezes por semana. Vimos Bruno aceitar e depois desejar as suas sessões. Vimos seu sorriso retornar. Ele havia passado dois anos muito difíceis em um estabelecimento que recusava, e as sessões com Aucouturier, juntamente com as do ortofonista, eram suas únicas alegrias.
Seremos sempre gratos a Aucouturier por haver ajudando nosso Bruno a "se desbloquear". Também desejamos que a terapia psicomotora que pratica auxilie muitas outras crianças a desbrochar e voltar a ser crianças felizes.
Os pais de Bruno
p.7
Prefácio
O conhecimento do ser constitui uma busca profunda, uma longa e paciente caminhada, e por vezes resplandece uma obra que vem revelar o progresso conseguido.
Esta revolução aparece com clareza em uma das mais nobres empresas: a reeducação, pois esta mobiliza todas as energias e todo o saber na intenção de remodelar um ser deficiente à nossa imagem do que é um homem livre.
Este relato de uma terapia evoca imediatamente, para mim, aquela outra memória escrita por Itard em 1802, "Sobre os primeiros desenvolvimentos de um jovem selvagem de Aveyron".
Pois aqui trata-se de outra criança selvagem — há muitas entre nós — se quisermos admitir com os autores que, estranho a nosso mundo onde contudo foi criado, "aos 7 anos e meio a sua marcha é insegura, não brinca, não fala, emite gritos desarticulados e diz Pa e Ma".
Como há 175 anos, a obra começa por um balanço "recolhendo com cuidado a história de um ser tão extraordinário". Porém desta vez o educador, longe de buscar determinar aquilo que lhe falta e acumular seus aspectos negativos, volta sua atenção para as potencialidades, para "o núcleo psicoafetivo enterrado nas profundezas de seu inconsciente".
p.8-9
Também as "visões" segundo as quais empreende sua reeducação perderam toda e qualquer preocupação didática. Elas surgem "do mais profundo das experiências corporais, na carga afetiva induzida pelo movimento e situação do corpo em relação com o

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