Comunicação - Ler e Compreender

Um dos modelos mais utilizados por professores de português para explicar a comunicação humana, nasceu da matemática.
Em 1948 quando o matemático e engenheiro elétrico Claude Shannon publicou um artigo chamado “Uma teoria matemática da comunicação”. Sua grande preocupação era evitar o ruído, isto é, as interferências que prejudicam a perfeita transmissão da mensagem entre um aparelho e outro.
Roman Jakobson (1960)
Mensagem – o conjunto de informação que se quer transmitir.
O emissor ou remetente – aquele de quem partir a mensagem.
O receptor ou destinatário – aquele a quem se destina a mensagem.
O código – Um sistema de signos que emissor e receptor precisam compartilhar, total ou parcialmente, para que haja a comunicação.
O canal ou contato – o meio físico pelo qual emissor e receptor s comunicam.
O referente ou contexto – o assunto da mensagem aquilo a que ela se refere.
O emissor e o receptor precisam compartilhar o código, ainda que parcialmente
Desde os primórdios, homens e mulheres tinham usado a linguagem para trocar informações, para informar algum.
Segundo a teoria de Jakobson a função referencial ou denotativa é a que prevalece na maioria das mensagens, é a mais importante nas notícias e reportagens dos jornais, sua intenção é de informar com o máximo de objetividade, é a principal característica da função referencial.
Para tanto, o emissor faz largo emprego da 3ª pessoa do discurso(ele,ela,seu) e, por outro lado, tende a evitar palavras com cargo subjetivo forte, como: fofo, nojento, brutal.
Existem situações, porem, em que o emissor deseja fazer exatamente o oposto: em vez de focalizar o exterior, ele quer usar a linguagem para dar vazão a seu mundo interno, a seus sentimentos, desejos e sonhos. Nesse caso, a ênfase recai sobre o próprio emissor, e a linguagem assume função emotiva ou expressiva. 1ª pessoa do discurso (eu, meu, comigo), das interjeições (ai, poxa, tomara) e de sinais de pontuação que conferem subjetividade ao texto, como