Comte
POSITIVISMO
Augusto Comte (1798-1857) é o autor do Curso de
Filosofia Positiva (1830-1842), Em seu Curso de filosofia positiva apresenta a lei dos três estados, a lei fundamental, que consiste em que cada ramo do conhecimento passa, necessária e sucessivamente, por três estados teóricos, a saber, o estado teológico ou fictício, o estado metafísico ou abstrato e o estado científico ou positivo. Esta lei é, em síntese, a pedra de sustentação da filosofia de Comte. Ele visa instituir uma filosofia positiva, através de fatos observáveis na experiência, como única da verdade.
CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS
Eis o enunciado presente no Catecismo
Positivista (quarta edição brasileira da
Igreja Positivista do Brasil, 1935, p. 479):
"Cada entendimento oferece uma única a sucessão dos três estados, fictício, abstrato e positivo, em relação às nossas concepções quaisquer, mas com uma velocidade proporcional à generalidade dos fenômenos correspondentes."
ESTADO TEOLÓGICO
A imaginação desempenha papel de primeiro plano. Os fenômenos são explicados através de vontades de seres sobrenaturais e/ou transcendentais.
O homem nesse estágio de desenvolvimento, acredita ter posse absoluta do conhecimento.
Esse estado ainda recebeu três subdivisões:
Animismo ou fetichismo: as coisas da natureza tem sua própria "animação", acontecem porque desejam isto, não por fatores externos, têm vida própria.
Politeísmo: a vontade dos deuses possui controle absoluto sobre todas as coisas.
Monoteísmo: a vontade do Deus (único), são expostos em coisas, acontecimentos.
ESTADO METAFÍSICO
O entendimento humano não pode passar da
Filosofia Teológica à Positiva, necessitando de uma transição. Tem pontos de contato com o teológico, ambos tendem à procura de soluções absolutas para os problemas do homem.
A metafísica coloca o abstrato no lugar do concreto e a argumentação no lugar da imaginação.
Substitui através da argumentação a vontade divina por ideia ou forças.
ESTADO