Compreender pág 13

Escola: Secundária Francisco FrancoProfessora: Clara GomesAno Lectivo: 2011-2012Disciplina: Português |

Compreender da Pág 13 1- Na opinião de Ricardo Araújo Pereira, a resposta à pergunta com que o texto começa é Tony Carreira.

2- Ele justifica essa afirmação dizendo que apesar de muitos portugueses saberem os seus poemas de memória, a universidade desconsidera-o, a crítica esquece-o e as obras impem-lhe a entrada: “Inúmeros portugueses / sabem de cor os seus versos – e no entanto, / a universidade despreza-o, a critica ignora-o, / as selectas barram-lhe a entrada” (ll.5-8).

3.1- Essas frases causam no leitor entusiasmo e curiosidade sobre Tony Carreira sobretudo quando Ricardo Araújo Pereira diz: “um pouco vergado sob o peso de ser sem-/pre pioneiro a fazer o que faz falta” (ll.13-15).

3.2- Ricardo Araújo Pereira invocou o exemplo de Eugénio de Andrade para explicar que Tony Carreira não queria: “estabelecer um conjunto de vocábulos essenciais e, a partir desse / núcleo, obter uma expressividade reforçada pelos contextos inesperados em que / surgem” (ll.18-20) como Eugénio de Andrade mas sim porque: “conhece poucas palavras” (l.20).

3.3- As duas grandes preocupações do poeta Tony Carreira são que as frases rimem e a forma de expressar o amor na poesia.

4.1- Dois momentos em que a ironia seja mais evidente: “Tony Carreira não perde tempo a procurar o / adjectivo certo” (ll.21-22) e “por ser inclassificável, não me sinto capaz de adjectivar. A não ser, talvez com a / expressão muito linda” (ll.43-44).

4.2- Ele escolheu a expressão “muito linda” para exaltar o tom irónico, já que, Tony Carreira utilizava muito essa expressão nos seus poemas.

Trabalho elaborado por:
Daniel Pestana,