Comparacão de dieta em vacas holandesa

Resumo: Objetivou-se avaliar o desempenho na fase de recria de novilhas Holandesas, submetidas a diferentes relações proteína metabolizável:energia metabolizável (RPMEM) na dieta. Foram utilizadas 25 novilhas Holandesas distribuídas em delineamento em blocos casualizados, sendo o peso corporal inicial utilizado como fator de controle local. Utilizou-se 5 tratamentos compostos pelas seguintes RPMEM: 33, 38, 43, 48 e 53 gramas de proteína metabolizável (PM):Mcal de energia metabolizável(EM) respectivamente, sendo cada tratamento composto por 5 unidades experimentais. O experimento foi dividido em 4 períodos de 28 dias, perfazendo um total de 112 dias, onde ao final de cada período todos os animais eram pesados. As dietas foram formuladas para conter 2,3 Mcal de EM/kg de matéria seca, variando apenas o teor de proteína de cada tratamento e sendo todas para um ganho médio (GMD) de 1 kg/dia. Não houve diferença no consumo de matéria seca, independente da REMPM (P=0,736), assim como para o GMD (P=0,090). No entanto, para conversão alimentar (CA) ocorreu efeito linear decrescente (P=0,034) da RPMEM, indicando que a CA dos animais diminui na proporção que se aumenta a RPMEM na dieta. Logo, o aumento na REMPM melhora a CA de novilhas holandesas, mas não difere quanto ao CMS e GMD.
Palavras–chave: deposição de proteína, desenvolvimento corporal, conversão alimentar, glândula mamária
Introdução
Em rebanhos leiteiros, o custo de criação dos animais de reposição é a segunda maior fonte de despesas, perfazendo 15 a 20% dos custos totais de produção (SIGNORETTI et al., 2008). Uma das principais formas de reduzir estes custos é diminuindo a idade ao primeiro parto. Para isso é necessário que os animais apresentem um elevado desenvolvimento corporal na fase de recria. No entanto, altas taxas de desenvolvimento corporal, ou seja, dietas que proporcionam ganhos acima de 600 a 700gramas/dia podem acarretar prejuízos no desenvolvimento da glândula mamária (FERREIRA, 2012).
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