Comissão Nacional da Verdade e Reforma Política

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Em nosso encontro, José Zanetti relatou sobre sua experiência durante a Ditadura Militar e sua posição avessa a ela. Foi um preso político durante dois anos e meio, sendo torturado. Falou sobre o sistema repressor da época que gerava a intolerância e acabava com o direito à diversidade dos cidadãos. Criticou duramente a forma como se deu a redemocratização, “foram arranjos e transições, sem rupturas” o que permitiu aos ditadores que continuassem a exercer seus interesses diante da sociedade. A Comissão Nacional da Verdade foi realizada tardiamente, sem caráter punitivo ou denunciativo. Através de alguns relatos proporcionados pela Comissão foi possível obter informações sobre as torturas, mortes, prisões, ou seja, as violações dos direitos humanos frutos do regime ditatorial. Foram reveladas as reais funções das Casas da morte, espaços ilegais para torturar/matar, financiadas por empresários. José falou um pouco sobre o quão complicado era ter uma vida clandestina que oferecia uma opção sem caminho de volta e também sobre as transformações culturais como o Cinema Novo e a Música de Protesto.
O Levante Popular da Juventude, que teve como representante a militante Gabriela Fontes falou sobre o Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e as formas de atuação desse movimento social. Teve inicio no Rio Grande do Sul e se nacionalizou através dos escrachos. Tem como objetivo organizar a juventude do país para atentar às questões políticas e sociais, como a mobilidade urbana, moradia, acesso à educação... Vertentes que estão propostas na reforma política. O plebiscito nada mais é do que uma consulta ao povo: se estamos a favor ou não da nova constituinte soberana referente ao sistema político. Amanda falou também das células onde se organiza o movimento e as possibilidades de maior aproximação entre os jovens na atuação social.
Para nós o debate foi de um enorme enriquecimento, tanto de aspectos da época do regime militar, quanto onde estão às frentes de

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