cogera o

Introdução
Poucas décadas atrás o mundo percebeu que seus recursos energéticos são finitos e que seria necessário uma racionalização da utilização de energia. Na década de 70 duas crises internacionais do petróleo aconteceram, a primeira em 1973 e a segunda em 1979, e atingiram todos os países com exceção do Brasil e dos Estados Unidos onde programas de racionalização do uso de energia começaram a ser elaborados. Quando ocorreu a segunda crise, a discussão sobre a utilização de energia se intensificou, e também no Brasil houve inicio a programas de incentivo à redução da demanda de energéticos. Com tudo isso, muitos países criaram seus próprios programas de conservação de energia tendo como meta diminuir o consumo e a dependência do petróleo importado e, além disso, combater o desperdício de energia. No meio desse cenário a cogeração se encaixou perfeitamente, já que seu processamento apresenta uma ótima eficiência e com produção de energia confiável e de baixo custo. Além disso, uma outra grande vantagem é o fato de que se pode utilizar vários tipos de combustíveis diferentes, diminuindo assim a vulnerabilidade que o sistema teria se fosse baseado em apenas um tipo de combustível.

Conservação de energia
Como resultado das duas grandes crises (1973 e 1979) o Brasil começou a se preocupar muito mais em relação à dependência do petróleo como combustível que, em grande parte, era importado. Nesse período, as empresas públicas estavam totalmente focadas em diminuir os desperdícios, substituir o petróleo pela energia elétrica (o que também aconteceu nas indústrias) e substituir a gasolina pelo álcool combustível.
Com o fim da crise do petróleo, em 1989, e com a conseqüente redução dos preços do barril de petróleo, o investimento na área de conservação de energia parou e isso fez com que as indústrias voltassem a utilizar o petróleo e seus derivados. Porem com a Guerra do Golfo (1990 à 1991) a dependência do Brasil pelo petróleo ficou muito clara, e assim o pais