Coesao e coerincia

2592 palavras 11 páginas
Bacharelado em Administração
Disciplina: Prof.(a): Aula: Semestre: Comunicação e Linguagem Eliza Adriana Sheuer Nantes 02 – A Argumentação e a construção do texto: um processo continuo 1º Doeu? O brasileiro é ruim da cabeça e doente do pé. Ele também vai mal da garganta, os dentes incomodam um bocado, sente umas fisgadas as costas e reclama de dor de barriga. Um estudo inédito desenhou o mapa de como a população se comporta diante de um desconforto físico. Resultado: fazemos tudo errado.

O brasileiro não anda bem. Seu joelho dói. A cabeça, os dentes e as costas também. E sabe o que ele faz diante de tudo isso? Não faz. O brasileiro aguenta mais do que pode – ou deveria. Uma Pesquisa inédita encomendada pelo laboratório Pfizer e realizada pelo Ibope com 1.400 pessoas em nove capitais brasileiras traçou o mapa da dor no País. O diagnóstico é péssimo: nós empurramos o sofrimento físico com a barriga. E, quando resolvemos agir, o primeiro impulso é tomar remédio sem aconselhamento médico. Aliás, se o caso for pedir conselho, a coisa só piora. Os primeiros da lista serão alguém da família, um amigo, o vizinho, o farmacêutico. Esgotada a solução caseira, vamos ao especialista. “Ás vezes tarde demais”, afirma a fisiatra Lin Tchia Yeng, coordenadora do Centro da Dor do Hospital das Clínicas de São Paulo. A médica se debruçou nos dados do levantamento e pinçou alguns alertas. O primeiro: há muita gente convivendo com dores crônicas sem tratamento adequado. O segundo: adiar o acompanhamento médico e enganar a dor por meio de remédios, o que abre a porta para doenças mais graves, como o câncer. “O brasileiro não é muito diferente das pessoas de outros países. O ponto é que agora temos dados que quantificam como ele gosta da auto-medicação”, diz. Segundo o estudo, 64% da população não procura ajuda quando sente desconforto reincidente. “Essas pessoas camuflam o problema. Eliminar sozinho a dor não é tratar da causa. Dor é um sinal de alerta. Muita gente esquece de que ela

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