Coeficiente de Manning

INTRODUÇÃO
Para que o escoamento de um fluido ocorra, é necessário que ele esteja sujeito a uma força aceleradora. Uma vez que essa força é aplicada, na região de contato entre o fluido e o perímetro molhado de determinado canal, surge uma força de resistência que se opõe ao movimento e é a principal responsável pela perda de carga em escoamentos uniformes e gradualmente variados. Esta última força é função da viscosidade do fluido e da rugosidade do canal.
O fator associado à rugosidade mais utilizado em problemas práticos envolvendo escoamentos em conduto livre é o coeficiente de Manning. Este valor é afetado por uma série de elementos, como a rugosidade do perímetro molhado, irregularidades e alinhamento do canal, deposição de partículas sólidas, presença de obstruções e variações de temperatura. Determinar este fator significa estimar a resistência ao escoamento em dado canal.

OBJETIVOS
Realizamos o experimento com o objetivo da determinação do coeficiente de Manning, do canal (conduto livre) cientes de que “n” depende da natureza das paredes. Essa pratica traduz as perdas de energia distribuídas e localizadas de um determinado intervalo.
Resumindo, o estudo consistiu na estimativa de um valor médio para o coeficiente de Manning, através do método do flutuador.

MATERIAIS E MÉTODOS
-Canal em acrílico;
-Cronômetro digital;
-Trena;
-Limnímetro;
-Flutuador.
Como já foi dito, através do método do flutuador realizou-se uma prática experimental a partir da qual foram extraídos parâmetros hidráulicos e geométricos necessários para o cálculo do coeficiente. Tomamos três medidas, anotamos a seção molhada do escoamento a fim de determinar o raio hidráulico (Rh) e fixamos uma declividade. Realizamos três baterias determinando o deslocamento do flutuador em função do tempo cronometrado para, então, calcularmos a velocidade superficial (VSUP) do escoamento e por fim o coeficiente de Manning (n).

RESULTADOS

Fórmulas:
Declividade - I = y/ Δd