Clps

No inicio, os processos produtivos utilizavam ao máximo a força de mão de obra, onde os trabalhadores eram especializados em determinada tarefa. Isso era o principio da produção seriada. O mesmo acontecia com as máquinas, que eram especificas para uma dada aplicação, o que impedia de utilizá-las em outras etapas da produção.
Com o passar do tempo, as máquinas passaram a fazer o trabalho pesado que não se adequava a estrutura física do homem, e o homem a supervisioná-la. A fim de conseguir uma boa integração entre o operador e seu instrumento de trabalho, foram colocados sensores nas máquinas, para indicar a situação da produção, e também atuadores, para melhorar a relação entre o homem e a máquina. O processo da produção era controlado diretamente pelo operador, o que caracteriza um sistema automático.
Na automação, faz-se distinção entre sistemas rígidos e sistemas flexíveis. Sistemas rígidos são processos essencialmente automáticos, que podem ou não precisar de um operador, produzindo apenas uma forma de um produto. Sistemas flexíveis permitem que alterações sejam feitas a todo momento, podendo produzir diversos padrões de um produto. Os controladores lógicos programáveis (CLPs) são equipamentos eletrônicos de última geração, utilizados em sistemas de automação flexível.
Estes permitem desenvolver e alterar facilmente a lógica para acionamento das saídas em função das entradas. Desta forma, pode-se utilizar inúmeros pontos de entrada de sinal para controlar pontos de saída de sinal (cargas).
Os CLPs apresentam muitas vantagens, entre elas ocupam menos espaço, requerem menor potência elétrica, podem ser reutilizados, são programáveis, maior confiabilidade, manutenção mais fácil, entre outros.
Os CLPs surgiram na industria automobilística norte americana, devido a grande dificuldade que existia para mudar a lógica de painéis de comando ao se alterar a linha de montagem. Para resolver a dificuldade, foi preparada uma especificação das necessidades de