Clinica comunitaria

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Graduação em Psicologia
Disciplina: Intervenções Psicossociais e Práticas Comunitárias
Professor: Rubens Ferreira Nascimento

Alunos: Giselle Manoela, Jussara Soares, Leandro Paulino, Mª Cecília, Sarah Helena Vieira, Ôni Márcia, Yulianny Rodrigues.

Uma psicologia clínica-comunitária construída a partir da comunidade: Praxis latino-americana.
O texto da autora Maritza Monteiro, vem tratando especialmente dos aspectos sociais e psicológicos relacionados com a saúde e em particular a saúde mental nas comunidades.
Em meados dos anos 70, começa a produzir-se um movimento crítico em diferentes partes do mundo, que tem como efeito a criação da psicologia comunitária na América Latina. Ela nasce com uma orientação predominantemente psicossocial, definida como psicologia social comunitária, deixando ausente a prática da psicoterapia, sendo que a saúde mental sempre esteve em pauta. Tudo isso, fomentou a criação de um movimento de saúde mental na comunidade nos Estados Unidos, dedicando-se assim a produzir respostas mais efetivas aos transtornos mentais do que as formas tradicionais de psicoterapia, contextualizando tais transtornos nas situações vividas pelas comunidades. Essa ação foi muito criticada, pois, não adentrava nas causas finais ou iniciais dos problemas, que segundo Boudon (1984): querendo fazer o bem sem produzir algo necessariamente bom e, às vezes, honestamente ruim.
O aspecto crítico e a orientação psicossocial da Psicologia Comunitária levaram a se reconsiderar a origem dos transtornos mentais, estabelecendo a relação entre as condições adversas geradas pelos sistemas sociais e esses transtornos. Não bastava diagnosticar, mas também havia que situar o problema mental em seu contexto e buscar soluções tanto no âmbito psicossocial como no indivíduo. Ampliou- se assim o modo psicossocial do fazer comunitário, trabalhando-se com as comunidades e não para as comunidades, desta forma pautando pela