Cirque do soleil

O Cirque du Soleil pode ser considerada uma organização completamente diferente de todas as outras que existem, pois não tem processos empresariais visíveis à primeira vista. Para muitas pessoas um circo é apenas um conjunto de apresentações com animais, mágicos/ilusionistas, trapezistas, palhaços, ginastas, entre outros. Porém, para o Cirque du Soleil um circo é muito mais do que isso, é um espectáculo dramático com base no teatro e toda a magia da arte do mundo do circo, mas com uma diferença notória: o Cirque não utiliza animais nas suas apresentações.

Danielle Savoie, actual gestora de conhecimento e de tecnologias da informação (TI) do Cirque du Soleil, deparou-se com vários obstáculos ao ocupar o seu cargo na organização. Um dos maiores desafios foi o facto de os membros da comissão não estarem habituados a discutir problemas tão técnicos como as TI. Para eles as TI eram significantes, mas não as consideravam um custo necessário, ou seja, eram vistas como um custo inútil.
Outro aspecto importante na carreira de Danielle foi o confronto do contraste de uma instituição financeira (cargo ocupado anteriormente) e de uma organização inovadora e creativa. Tendo em conta o facto de o Cirque du Soleil não ter um local de trabalho fixo e ter os seus centros de operações espalhados em várias cidades (Las Vegas, Orlando, Amsterdão, Singapura) Danielle Savoie viu a gestão da informação dificultada, pois a tarefa de reconhecimento de toda a equipa de trabalho foi obstruída.
A construção e desconstrução constante da “aldeia” do Cirque du Soleil tornou o cargo de Danielle mais trabalhoso, porque não é qualquer TI que consegue conciliar eficácia com eficiência e rapidez de montagem e desmontagem. A organização tem muita informação para ser trabalhada, desde vídeos dos castings até toda a informação sobre o pessoal que contratam, logo o sistema de TI deve ser um que seja capaz de armazenar toda esta informação e, tal como referido anteriormente, de fácil e rápida