Cirque soleil

Estratégias Competitivas no Cirque du Soleil

Mais uma vez, antes de darmos início à nossa argumentação, vamos procurar definir alguns conceitos para que o nosso ponto de vista possa ser melhor entendido.
No que diz respeito à estratégia iremos beber na fonte de um daqueles que é considerado um dos melhores consultores neste assunto, o empresário Vicente Falconi.
Em sua obra sobre Gerenciamento pelas Diretrizes[1] Falconi dá o seguinte diagnóstico com relação a planejamento estratégico:
“Numa época como a que estamos vivendo, em que as organizações têm sido forçadas a fazer grandes mudanças em sua estrutura para atender às exigências do mercado, é muito importante: a. Um planejamento de médio e longo prazo, referente à inovação de sua estrutura, considerando novas tecnologias de fabricação e de administração. b. Um planejamento de médio e longo prazo, referente à inovação de sua linha de produtos, considerando novas tecnologias e novos materiais.
Portanto, o estabelecimento de um plano Estratégico torna-se a tarefa mais importante da Alta Administração.”
Deste diagnóstico de Falconi podemos observar que a questão do planejamento é fundamental para uma estratégia competitiva, mas mais do que isso este planejamento estratégico deve ser feito com bases na inovação e deve ser desempenhado pela alta administração.
No que tange ao Cirque du Soleil podemos observar estas duas características. Uso do planejamento estratégico, no caso o plano anual e a centralização desta execução em sua sede internacional em Montreal[2].
O Cirque Du Soleil tem como uma de suas estratégias de competitividade além do planejamento dos shows que é centralizado em sua sede em Montreal é o de fazer seus próprios materiais a serem utilizados pelos atores. Com isso eles ganham uma expertise que não é compartilhado com os outros segmentos de entretenimento. Este domínio de novas técnicas garante ao Cirque du Soleil uma competitividade maior com relação a outros espetáculos no que