Cinema de Horror Mexicano

Universidade Federal de Pernambuco
Curso de Cinema e Audiovisual
Disciplina: Cinema Latino-Americano
Professor: Cid Vasconcelos
Aluna: Gabriela Valente

Cinema de Horror Mexicano

Apesar de pouco comentado, o cinema de horror mexicano é um dos mais populares do gênero. Atualmente, o famoso diretor Guillermo del Toro conseguiu se destacar mundialmente com seus filmes de fantasia e horror, mas os mexicanos já têm uma longa estrada percorrida que vem desde os anos 30. El fantasma del convento (1934), Dos monjes (1934) e El Misterio del rostro pálido (1935), todos os três do diretor Juan Bustillo Oro, são tidos como os primeiros filmes de horror do país e Oro é considerado o pai do terror mexicano, mas foi nos anos 50 e 60 que o país “ressuscitou” o terror clássico e começou a produzir mais filmes do gênero.
Um dos principais autores dessa retomada foi o ator, produtor e diretor Abel Salazar, que interpretou protagonistas em diversos filmes de horror marcantes, como El vampiro (1957), que conta a história de Marta, uma jovem mulher que viaja para sua antiga vila e encontra uma de suas tias morta e a outra sob a influência do Sr. Duval, e descobre que ele é na verdade um vampiro, La maldición de la llorona (1961), que é o filme que abordaremos no próximo tópico e El barón del terror (1962), que fala sobre o Barão Vitelius of Estara, que foi condenado pela inquisição mas que promete voltar para se vingar, e assim o faz, na forma de um horroroso monstro que suga o cérebro de suas vítimas.

Os filmes de horror mexicanos eram feitos para a classe popular e muitos deles, como El barón del terror, era feitos propositalmente de maneira trash, com efeitos especiais que chegavam a ser ridículos, mas que faziam parte do espetáculo que era o filme. Outros, como El espejo de la bruja (1962) traziam efeitos um pouco mais trabalhados e que deixavam muitos espectadores curiosos sobre como eram feitos. Quanto à inspiração para histórias, o México é um país repleto de