Ciep 500

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O stock de segurança deriva de incertezas como atrasos de reabastecimento de stocks, rendimentos de produção abaixo das expectativas, desvios na previsão de vendas, entre outros. O dimensionamento ideal para este tipo de stock é a componente mais difícil de obter. Por um lado, o excesso de stock origina custos de manutenção, financeiros (capital imobilizado) e de armazenagem. E, por outro lado, o défice de stock origina perdas de vendas (devido a rupturas de stock) e preterição de pedidos (backorders), que levam a um nível de serviço insatisfatório para o cliente. Como tal, a principal questão relativa ao dimensionamento de stocks de segurança passa pela determinação do stock mínimo, que irá garantir o nível de serviço ao cliente, pretendido pelas empresas.

Os custos de manutenção de stocks ou de vendas perdidas são, normalmente, ignorados por não serem registados na contabilidade das empresas. É recorrente a falta de informação, por parte das empresas, sobre os custos de excesso ou de falta de stock num determinado período da operação. Para avaliar a situação de stock é necessário uma análise destes custos de maneira a que o seu desconhecimento não provoque outros custos desnecessários.

Outro factor a ter em conta para um correcto dimensionamento de stock de segurança, é a utilização da meta de vendas para as empresas que a utilizam como previsão da procura. A sobrevalorização da meta, em relação à procura real ou provável, implica um acréscimo de stock ao mínimo necessário.

Algumas empresas utilizam outro tipo de processos para a formação de stock de segurança. A utilização de uma percentagem da procura para o lead time é um exemplo disso. Neste processo a empresa atribui, por exemplo, 50% da procura no lead time para a formação de stock de segurança. Deste modo, se a empresa tiver uma expectação de venda de 100 unidades de um determinado produto durante o lead time, 50 unidades desse produto serão mantidas em stock para eventuais variabilidades da

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